Nos contos de fadas,

Dragões sempre pentelham as princesas.

Às vezes é só um dragão. Outras vezes são vários.

Esses dragões não tem o que fazer mesmo....

E o príncipe seeempre mora longe.

Lá num lugar muito, muito distante...

E eu queria saber... como será que ele fica sabendo da existência da princesa?

Uma fada o avisa? Um duende? Um pombo correio? Um e-mail?

Não sei.

Só sei que ele seeempre fica sabendo da princesa

E dos dragões que a pentelham.

E, só então, resolve tomar alguma atitude.

Será que príncipes tem aulas de como matar dragões na escola?

Bem, deixa isso pra lá.

Tem coisas que não precisam ser explicadas...

Ele chega. Analisa a situação.

Ele apaixona na princesa!

Fica amarradão meeeesmo!

Os dragões, que eram problemas, viram meros detalhes.

Simples mosquinhas voando em cima dum pão doce.

"Xô, sai pra lá. Aqui não é seu lugar", ele diz

E, um a um, os dragões vão se mandando.

Uns se tocam facilmente... outros são pentelhos... chatos mesmo.

O jeito é apelar pra violência do mata-mosca.

Plaft!

Vão caindo como folhas no outono.

"Que romântico", ela pensa.

Ele só quer deixar o caminho livre para ser feliz com ela.

Ele e ela, felizes para sempre.

Eu tinha pensado sobre algo pra escrever...
Hum... o que era mesmo?
Não me lembro.

Bem, fim de semana, show da Rita Lee e Cirque du Soleil.
Ambos me surpreenderam MUITO.
E olha que eu já esperava bastante de embos!!

A Rita Lee só peca por ter feito tanta plástica... ela tá meio parecendo o Serguei (é assim que escreve o nome daquele cantor?). Mas é um detalhe que some no decorrer do show.
Manda muito bem no palco... doidera!
A cena mais engraçada foi quando ela deu uma de roqueira tupiniquim.
Guitarra pendurada e ela, ao invés de mandar um solo na guitarra, mandou um solo nuns tamborezinhos que tinha na frente dela.... hehehe

(Coisa ruim: Oi Noites Cariocas... que treco ridículo... custa caro pra caralho e não tem nenhum cuidado com as pessoas que estão lá... uma mulher passou mal e demoprou quase 30 min. pra vir alguém socorrer)


E o Cirque du Soleil? Não tem como descrever.
É um mundo mágico (coita do do Beto Carreiro, chamar aquilo de Mundo Mágico).
Vc entra na tenda e, bum, tá num outro mundo.
O espetáculo começa e BUM... você até se esquece quem é você.
Fantástico. Lindo! Foda!!!

(Coisa ruim: Como tem gente atrasada nesse mundo!!! Com 10 min de espetáculo ainda tinha gente chegando!!! E em todo lugar tinha escrito quenão era permitido tirar foto.... vocês acham que todos respeitaram isso??? A mulherada da organização ficava louca caçando o povo que tava tirando foto... Falta de educação é um problema muito sério!!)

Ainda deu tempo de ver Happy Feet, a animação nova que está nos cinemas.
Muito engraçado, muito educatico, muito bom!!! Todos deveriam ver!

E não deu tempo de varrer minha casa muito menos de passar roupa.
:P

E hoje, dia 17 de Novembro, faz 1 ano que eu beijei a boca dela pela primeira vez.

:)

O melhor beijo de todos.
Viciei!

Resultado da primeir batalha:

Faxina 0 x 1 Preguiça


E a Preguiça ganhou a primeira batalha.
Toda a sujeita foi ao delírio com essa fantástica vitória da Preguiça! Afinal, na noite de ontem, a galera da sujeira não foi incomodada em nenhum momento. Puderam assistir de camarote a Preguiça dar um grande chapéu na Faxina. Com direito a 'olé' e tudo mais.

Fantástica vitória!

Mas hoje é a grande decisão.
A galera da sujeira está confiante mas temerosa.
Nada é garantido no dia de hoje.

Quando vão inventar a casa auto-limpante?
....

Hoje é dia de faxina.

E, como eu sei que não vou abar hoje, amanhã também é dia de faxina!
Hunf.

Teresópolis é legal.
Peguei um friozão danado por lá. Até tiveram que botar fogo na lareira!
Vários jogos de tabulheiro, muitos risos e muitas pessoas legais.
Vi o dedo de Deus de perto pela primeira vez (nas outras vezes que eu tinha passado por lá estava encoberto).
Dormi no ônibus abraçado à ela.

No Rio, no Arpoador mais especificamente, teve o Ratha-Yatra.
Foi diferente. Muitos mantras, muita dança indiana... e meu amor dançou, sem ser na aula, pela primeira vez. Estava linda. Vestida com o seu Goupi... linda.

Depois, chuva.
Muita!
Voltar pra casa, deitar na cama com a desculpa de ver tv.
Ir pra casa e dormir.



Muitas coisas legais.
E eu fico com a impressão de que algo ficou faltando.
:/
Eu preciso parar com isso.

Blé.
Percebi que eu tenho orgulho de muita pouca coisa da minha vida.
Que eu considero quase tudo 'normal'.
Isso é péssimo.

:/

Onde está aquela familiaridade?
Onde estão aquelas memórias?
Cadê aquele caminho chato que você sempre fazia e está na sua memória?
Cadê as árvores, as casas e as calçadas conhecidas?
Onde está aquela rachadura na calçada?
E a calçada onde só podia pisar no preto e não no branco?
Onde está aquela ladeira chata, que, dependendo pra onde você ia, virava uma descida boa?
Não escuto mais o som dos carros fazendo aquela curvinha perigosa que tem ali perto...
Sem falar no som de casa. Onde estão aqueles cheiros?
Cadê aquelas sensações?
E aquela paz de ficar sozinho sem fazer nada?

Saudades.
Vontades.
Saudades...

Ele estava só.
Era noite. Bem de noite.
Com lua no céu.
Que refletia pela janela no chão da sala.

Só o som do ventilador ligado.
Fazia muito calor por lá.
E o som da TV ligada num canal qualquer.
Justamente pra fazer som.

Foi ao banheiro escovar os dentes.
Sentiu um frio na espinha.
Ele sentia isso às vezes... sensitivo...
Arrepiou.

A ansiedade tomou conta dele.
Queria estar preparado pra encarar seja lá o que fosse.
Ecarar como homem.
Sem tomar sustos, sem medo.

Escovou os dentes.
Baixou a cabeça.
Cuspiu a pasta.
Levantou a cabeça e deu de cara com o espelho.

Lá, um reflexo a mais, que não estava lá antes.
Ele tremeu.
O medo tomou conta......

Tem dias que é legal sentar num banco numa praça e ficar vendo.
Vendo a vida passar.
Passa pra lá.
Passa pra cá.

Você toma um sorvete e continua olhando.

Mas, quando quiser, se levanta e vai viver.


Tem vezes que você é obirgado a ver a vida passar.
Como se estivesse preso dentro de um carro num congestionamento.
Você quer muito fazer algo.
Mas não pode fazer nada.
A não ser escutar uma música, tentar relaxar e torcer para as coisas estarem mais tranquilas e livres no próximo quarteirão.

Eu quero mudar o mundo.
Eu quero mudar o mundo dormindo.
Eu quero mudar o mundo dormindo na minha cama.
Eu quero mudar o mundo dormindo na minha cama com minha namorada do lado.
Eu quero mudar o mundo dormindo na minha cama com minha namorada do lado e com a cabeça cheia de cachaça.

Meu mundo vai melhorar.
Meu mundo vai melhorar e eu sei disso.
Meu mundo vai melhorar e eu sei disso e ela sabe disso.
Meu mundo vai melhorar e eu sei disso e ela sabe disso e o meu mundo será nosso mundo.
Meu mundo vai melhorar e eu sei disso e ela sabe disso e o meu mundo será nosso mundo e o mundo dela será meu também.

E a gente vai ser feliz.
E a gente vai ser feliz e bobo.
E a gente vai ser feliz e bobo e se amando muito.
E a gente vai ser feliz e bobo e se amando muito e sorrindo muito
E a gente vai ser feliz e bobo e se amando muito e sorrindo muito e se respeitando muito.

Diário de Bordo.
Expedição ao Alasca.
2º dia.

Após uma árdua batalha, muito frio, muita água e muitos seres desconhecidos, finalmente a geladeira descongelou.
Me sinto estafado... me sinto acabado... me sinto com o dever cumprido... me sinto um vencedor!
No caminho encontrei alguns tesouros arqueológicos escondidos no meio do gelo, congelados sabe-se lá desde quando (precisarei fazer um estudo mais profundo para saber de que era são eles), como aves pré-históricas em formato de dinossauros e empanadas, carne de mamute em formato arredondado e achatado, e bebidas que eu acredito que os seres que habitavam aquela localidade bebiam (algo feito de cevada ao que me parece).
Muitos tesouros mesmo.
Foi uma expedição muito proveitosa.
Mas agora eu preciso descansar.
Aquecer meus pés na cobertinha e tomar alguma bebida quente.

Sou um vencedor!